sexta-feira, 30 de setembro de 2011

2. AS FERRAMENTAS QUE POSSUIMOS PARA CRIAR - Parte 3

2.5          TIPO

A criação de um tipo significa utilizar os tipos existentes e apartir destes, reunimos de forma a constituir uma célula com características próprias. Após isso damos o seu nome, quando quisermos  declarar algo que tenha esse tipo que criamos, apenas colocamos apos os dois pontos o tipo.

2.6          MATRIZ   (Estrutura de dados homogênia)
 Muitas vezes temos que trabalhar com diversos dados que representam a variação de alguma coisa ou mesmo queremos relacionar alguma coisa usando um processo em que através de linhas e colunas possa-se, criar uma planilha.
Por exemplo o boletim escolar. A parte que contém os números pode-se dizer que é uma matriz.


1º Bimestre
2º Bimestre
3º Bimestre
4º Bimestre
Port
10
8
7
8
Mat
5
5
6
10
Quimica
6
9
6
8
Fisica
9
9
5
9

Em nosso cotidiano usaríamos isso (a figura acima).
Sendo os dados mais importante, os números, essa região em que contem os número seria  uma matriz do tipo inteiro. É ficaria desta forma.

10
8
7
8
5
5
6
10
6
9
6
8
9
9
5
9

A matriz é uma estrutura de dados homogênea isto quer dizer que ela aceita apenas um tipo, para cada matriz, isso significa que se declararmos uma matriz do tipo inteiro não poderemos colocar caracteres  como conteúdo desta, o primeiro exemplo do boletim contem nomes e números, este caso não é uma matriz do tipo inteiro, o segundo exemplo contém apenas número, sendo todos representantes do mesmo tipo sendo uma matriz homogênea.
Em computação o uso de matriz e devido a facilidade no acesso ás informações. O conteúdo de cada elemento de uma matriz é tratado como uma variável simples. E a sua localização é feita apartir de índices.
Para ler ou escrevermos numa matriz devemos especificar a linha e a coluna se esta matriz for bidimensional que dizer que neste caso usariamos dois indices, se tivermos uma matriz tridimensional devemos especificar a linha, coluna e profundidade, quer dizer que neste caso usariámos os  indices.
Muitas vezes usa-se uma matriz unidimencional mais conhecida como vetor.
O vetor consiste em uma matriz que contem 1 linha com várias colunas, o vetor seria um conjundo como se fosse uma fila de banco onde possui um sentido e neste sentido as pessoas (que para nós são dados) se posicionam um atrás dos outros até chegar a um limite máximo. Um vetor númerico ficaria como mostra a figura abaixo.

NOTA
3
4
5
6
7
8
9
0
8
9
9

Vamos supor que estes números sejam a nota de uma disciplina em que o professor precisa da média delas.
Usando o método que fariámos se ao invés de um vetor fosse um monte de números no papel, pegaremos um número o primeiro o número 3 e somaria com o 4 o resultado somaria com o 5 novamente o resultado somaria com o 6 depois com o 7 com o 8 com o 9 com o 0 com o 8 com o 9 com o 9 e obteriamos como resposta o número 76. Esta é a ideia que devemos usar para calcular. Se fôssemos fazer o corpo do algoritmo para resolver esta expressão poderíamos grosseiramente fazer assim.
 Supondo que o vetor se chame nota, e que tivessemos uma variável declarada como do tipo inteiro com nome de total.

Total:=Nota[1] + Nota[2] + Nota[3] + Nota[4] + Nota[5] + Nota[6] + Nota[7] + Nota[8] + Nota[9] + Nota[10] ;

Essa seria uma forma muito extensa e mal feita, mas apenas para ilustrar a usamos, depois  será visto como fazer esta mesma expressão de forma mais enxuta. Esse seria um exemplo usando vetores. Gostaria de enfatizar que um dos fatores mais importantes de uma matriz é a forma de localizar alguma posição, isto é feito com o auxílio de um índice onde a quantidade de índice é determinada pela dimensão da matriz. O índice é um número inteiro, responsável pela  localização de algum elemento contido na matriz, no caso anterior onde foi usado um vetor o nome do vetor era Nota, portanto a posição 1 do vetor Nota podemos  especificar desta forma Nota[1], se fosse necessário colocar algum valor nesta possição eu poderia realizar a atribuição de forma direta, ficando assim Nota[1] := 20, estou dizendo que o valor 20 foi atribuido ao vetor denominado nome em sua primeira posição, um elemento de um vetor ou matriz, é visto pelo programa como uma variável simples.
A utilização de matriz unidimensinal é grande, porém em diversos casos ela não satisfaz com uma solução adequada, de forma que nestes casos usamos a matriz de varias dimensões.
Vamos supor que queremos  saber a temperatura de um dia  de um determinado mês de um ano qualquer, teriamos que recorrer a uma matriz de duas dimensões onde as linhas representariam os meses, e as colunas os dias.
A declaração de uma matriz é feita da sequinte forma.
Se desejarmos criar um vetor que tenha 80 elementos fariamos da sequinte forma.

Nota : array[1..80] of integer

Em pascal matriz para ser declarada seque a sequinte sintaxe.

<nome da matrizl> : array[inicio. . fim] of<tipo da Variável> ;
Primeiro especifico o nome da matriz, coloco dois pontos especifico como matriz determino o número em que se inicia e oque termina logo após o tipo e coloco ponto e virgula no final.
 Para declarar uma matriz de varias dimensões faria a sequinte forma.
Neste caso estou determinando uma matriz bidimensional de 80 X 5.
Nota : array[1..80,1..5] of integer
 Neste caso estou determinando uma matriz tridimensional de 80 X  5 X 9.

Nota : array[1..80,1..5,1..9] of integer

 2.7          CURIOSIDADE
Trabalhar com matriz facilita muito a resolução de problemas que englobam grande quantidade de dados, e que necessita de velocidade, e uma forma organizada de armazenar este conteudo, por exemplo uma figura usada no windows que possui como extensão .BMP (Bit Map Point), nada mais é que uma enorme matriz em que os números nela contida são as tonalidade de cor, que quando vemos achamos bonito.
No rastreamento de satelite os dados enviados relacionado com mapas são enormes matrizes que são reduzidos de forma a ser interpretada, nos dizendo a condição do clima.
No gerenciamento de memória de um computador se usa matriz para mapear a memória.
Só um detalhe importante, para o computador não existe matriz mas sim vetores. A utilização, a declaração como matriz é feita para facilitar o programador.


2.8          REGISTRO  (Estrutura de dados homogênia)


A estrutura especificada como registro é uma estrutura que trabalha com dados diferente, mais relacionados lógicamente.
O registro é muito utilizado quando trabalhamos com dados que  necessitam utilizar vários dados que possui tipos diferentes.
Por exemplo numa ficha cadastral de cliente temos o nome do cliente, seu código, endereço entre outros dados, e este tipo de estrutura não é suportado apenas com a utilização de matriz.
Neste caso usamos o registro que é muito útil quando queremos criar um fichario de cliente dentro de um arquivo, neste exemplo e vendo por esta forma as fichas individuais que contém os dados do cliente seriam os registros que estariam contidos dentro de um arquivo, de forma semelhante aos fichários usados em nosso cotidiano para guardar o cadastro dos clientes.


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